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domingo, 13 de setembro de 2009

JOSE AMERICO DE ALMEIDA - POLITICO PARAIBANO


Jose Américo de Almeida nasceu na cidade de Areia Estado da Paraíba, no dia 1º de outubro de 1887. Era filho de Inácio Augusto de Almeida e de Josefa Leopoldina Leal de Almeida. Faleceu na cidade de João pessoa no dia 10 de março de 1980. Membro da Academia Brasileira de Letras em 27 de outubro de 1966, foi empossado em 28 de junho de 1969.
Órfão de pai aos 9 anos, o menino foi entregue aos cuidados do tio Padre Odilon Benvindo. José Américo fez seus estudos no Seminário da capital do Estado e no Liceu Paraíbano. Em 1903 ingressou na Faculdade de Direito do Recife e obteve do governo a nomeação para o cargo de promotor público na comarca de Sousa-Pb. Em 1911 passou a ocupar as elevadas funções de Procurador Geral do Estado.

A publicação do romance "A bagaceira", em 1928, projetou-lhe o nome em todo o país, com o destaque dado à literatura regionalista que, ainda no século XIX, se concentrara, sobretudo, nas obras de Franklin Távora e de Domingos Olímpio, este, já no início do século seguinte, com "Luzia Homem", livro considerado por Afrânio Peixoto como "um modelo de romance regional".

Em 1922 publicara José Américo as "Reflexões de uma cabra" a que se seguiu "A Paraíba e seus problemas"(1923) obra de grande conteúdo social.

Secretário do Interior e Justiça durante o governo de João Pessoa na Paraíba, teve de enfrentar os conflitos políticos na região de Princesa.

Com a vitória da Revolução de 1930 assumiu, de 1930 a 1934, o Ministério da Viação e Obras Públicas. Um desastre aéreo na cidade de Salvador, em 1932, deixou-o seriamente ferido.

Em 1934 Getúlio Vargas o nomeou para o cargo de Embaixador do Brasil junto à Santa Sé. Eleito Senador em 1935 seria, algum tempo depois, designado Ministro do Tribunal de Contas da União.

Depois do êxito de "A bagaceira" publicou, ainda, os romances "O boqueirão"(1935) e "Coiteiros", competindo, nessa época com os nordestinos José Lins do Rego e Jorge Amado, bem como com Amando Fontes, este nascido em Santos (São Paulo), de família sergipana.

Em 1937 foi apresentado como candidato dos partidos governistas à presidência da República, com grandes probabilidades de vitória, mas o golpe de Estado de 10 de novembro desse ano suprimiu a campanha eleitoral. O Congresso Nacional foi dissolvido e outorgada ao país uma Carta Constitucional, pela qual era implantado, no país, o Estado Novo.

Em fevereiro de 1945, com uma entrevista ao matutino carioca "Correio da Manhã" José Américo contribuiu decisivamente para pôr fim à ditadura implantada por Getúlio Vargas em 10 de novembro de 1937.

Nas eleições de 2 de dezembro de 1945 José Américo foi eleito Senador pelo seu Estado natal. Mais tarde, recompôs-se politicamente com o ex-ditador Getulio Vargas voltando a ocupar a pasta ministerial da Viação e Obras Públicas, cargo em que se conservou até o suicídio do Presidente na manhã de 24 de agosto de 1954.

Entregou-se José Américo à tarefa de escrever as suas memórias e, em 1966, ingressou na Academia Brasileira de Letras, ocupando a vaga deixada pelo trágico falecimento do professor Maurício de Medeiros.

A União Brasileira de Escritores presta-lhe significativa homenagem - em 1977 - como "O Intelectual do Ano".

No ano anterior publicara o homenageado mais um livro de memórias, intitulado "Antes que me esqueça" (Fonte: Biblio.com)

PEDRO AMERICO - PINTOR PARAIBANO




Pintor brasileiro, nasceu na cidade de Areias Estado Paraíba no dia 29 de abril de 1843 e faleceu em Florença, Itália, no dia 7 de novembro de 1905. Começou os estudos de Belas Artes no ano de 1856. Percebendo D. Pedro II, que o jovem estudante tinha grande vocação para pintura resolveu enviá-lo à França; após 5 anos, regressou ao Brasil. Permanecendo aqui pouco tempo, novamente volta para a Europa onde a Universidade de Bruxelas lhe outorgou o título de Doutor em Ciências Físicas e Naturias. Cultivou talentos mediante a poesia, o romance, a filosofia, dedicando- se também à pintura. Enriqueceu de modo incomparável a arte brasileira, com as suas inumeráveis telas projetadas por sua mão criadora. Podemos destacar entre as suas telas: Batalha do Aval, Paz e Concórdia, Bata- lha do Campo Grande, Rabequista Arabe, Grito do lpiranga. De todos os seus quadros, este último é o mais popular, pois expõe um dos acontecimentos mais gratos aos brasileiros: a realização da nossa independência, reproduzido em incontável número de vezes, conservando vivo através dos anos o ato histórico em que D. Pedro 1 concedia ao Brasil o direito de governar seu destino de grande naçao. Incontestavelmente um grande vulto na tribuna de nossos maiores pintores. Nome completo: Pedro Américo de Figueiredo e Melo (Fonte: e-Biografias)
Destacamos dois quadros do pintor "O Grito do Ipiranga" e "Batalha do Avai"

sábado, 12 de setembro de 2009

ANDRE VIDAL DE NEGREIROS


André Vidal de Negreiros



Senhor de engenho, um dos líderes da expulsão dos holandeses de Pernambuco. Nasceu na Paraíba por volta de 1606, filho de Francisco Vidal, um poderoso escravista e senhor de engenho. Em 1625, participou da luta das forças de Pernambuco e da Paraíba contra a armada holandesa enviada em auxílio dos holandeses expulsos da Bahia. Em 1636, enfrentou de novo os holandeses, agora na Paraíba, saindo ferido. Em 1639, apoiando o Conde da Torre, atacou propriedades holandesas, o que levou o conde Maurício de Nassau, governante dos territórios holandeses em Pernambuco, a por sua cabeça a prêmio. Trabalhou para a expulsão dos holandeses também do Maranhão. Logo após o fim da União Ibérica, ocorrida em 1640, em que Portugal se independeu da Espanha, Negreiros organizou, com Fernandes Vieira, a Insurreição Pernambucana, em 1645. Lutaram sem a ajuda de Portugal. Foi um dos comandantes das Batalhas de Guararapes (1648-1649), que levaram à vitória sobre os holandeses. Restaram a estes somente a fortaleza em Recife, Pernambuco, onde Negreiros os atacou forçando-os a assinar a rendição, em 26 de janeiro de 1654, na Campina da Taborda. O prestígio obtido, o levou ao governo do Maranhão (1655-56 e 1667) e de Pernambuco (1657-1661). De 1661 a 1666, governou Angola, na África, quando se deu a vitória dos portugueses sobre o rei do Congo, na Batalha de Ambuíla. Ao voltar ao Brasil, era um homem de grande fortuna e dono de vários engenhos, um dos maiores exploradores de trabalho escravo negro de seu tempo. Morreu em 10 de janeiro de 1681. Está sepultado na Igreja de N. S. dos Prazeres, em Guararapes (Fonte: Enciclopédia Mestiça).

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

JOAO PESSOA - POLITICO PARAIBANO


João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque nasceu na cidade de Umbuzeiro, Paraíba, no dia 24 de janeiro de 1878.

Estudou no Liceu Paraibano, em João Pessoa, capital do Estado, na época chamada também de Paraíba.

Em 1894, entrou para o 27o Batalhão de Infantaria da capital paraibana, seguindo depois para o Rio de Janeiro, onde, em 1895, ingressou na Escola Militar da Praia Vermelha. Acusado de revolucionário, não pôde terminar o curso, sendo desligado da instituição e enviado para a cidade de Belém, no Pará, como soldado raso, sendo excluído do Exército, por incapacidade física.

Em 1899, foi nomeado escrevente da Faculdade de Direito do Recife, onde se matriculou e concluiu o curso em dezembro de 1903.

Exerceu a advocacia e as funções de professor e delegado do ensino no Recife até 1910, quando resolveu mudar-se para o Rio de Janeiro, sendo nomeado como representante da Fazenda nos processos de desapropriação para o melhoramento dos portos brasileiros.

Após ser aprovado em concurso público para a Justiça Militar, foi nomeado, em 1918, auditor da Marinha e, em 1919, ministro do Supremo Tribunal Militar.

Foi eleito pelo Partido Republicano da Paraíba, presidente daquele Estado, no dia 22 de junho de 1928 e empossado três meses depois.

Em dois anos de governo, João Pessoa combateu a sonegação de impostos e o mau uso do dinheiro público, restaurou a economia paraibana, estimulou a agricultura e a indústria, abriu a Av. Epitácio Pessoa, na capital e diversas estradas no Estado, construiu pontes e o Porto de Cabedelo, entre outras obras.

João Pessoa era sobrinho de Epitácio Pessoa, que foi presidente da República de 1919 a 1922 e sobrinho-neto do Barão de Lucena, presidente da província de Pernambuco (1872-1875) e ministro do governo de Deodoro da Fonseca (1889-1891).

Em 1929, negando-se a apoiar a candidatura situacionista de Júlio Prestes à Presidência da República, foi indicado pela Aliança Liberal como candidato à Vice–Presidência da República, em oposição ao Governo Federal, na chapa encabeçada por Getúlio Vargas e articulada pelos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Sendo derrotado, enfrentou rebeliões na Paraíba, como a do município de Princesa, comandada pelo coronel José Pereira, que apoiava Júlio Prestes. Ordenou a invasão, pela polícia paraibana, de escritórios e residências de suspeitos de receptar armamentos para os rebeldes, conseguindo abafar a rebelião.

Numa dessas invasões, na casa de João Dantas, um aliado do coronel José Pereira, foram encontradas e divulgadas pela imprensa da Paraíba, correspondências íntimas trocada entre Dantas e sua amante, o que causou um grande escândalo na sociedade paraibana.

Pouco depois, no dia 26 de julho de 1930, em viagem ao Recife, João Pessoa foi assassinado por João Dantas, com dois tiros à queima roupa numa confeitaria da cidade.

O fato teve uma grande repercussão no Brasil, motivando muitas manifestações populares e é considerado como um dos fatores que desencadearam a Revolução de 1930.

O corpo de João Pessoa foi trasladado pelos líderes da Aliança Liberal para o Rio de Janeiro onde foi enterrado.

Em setembro de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas, a capital do estado da Paraíba passou a chamar-se João Pessoa. (Fonte: Fundação Joaquim Nabuco)

JOAO PESSOA - POLITICO PARAIBANO



domingo, 6 de setembro de 2009

JOSE LINS DO REGO - ESCRITOR PARAIBANO


JOSE LINS DO REGO
Nascido no Engenho Corredor, município paraibano de Pilar, filho de João do Rego Cavalcanti e de Amélia Lins Cavalcanti(morta pelo marido esquizofrênico), fez as primeiras letras no Colégio de Itabaiana, no Instituto N. S. do Carmo e no Colégio Diocesano Pio X na então cidade da Paraíba atual João Pessoa. Depois estudou no Colégio Carneiro Leão e Osvaldo Cruz, em Recife. Desde esse tempo revelaram-se seus pendores literários. É de 1916, por exemplo, o primeiro contato com O Ateneu, de Raul Pompéia. Em 1918, aos dezessete anos portanto, José Lins travou conhecimento com Machado de Assis, através do Dom Casmurro. Desde a infância, já trazia consigo outras raízes, do sangue e da terra, que vinham de seus pais, passando de geração em geração por outros homens e mulheres sempre ligados ao mundo rural do Nordeste açucareiro, às senzalas e aos negros rebanhos humanos que a foi formando.

Após passar sua infância no interior e ver de perto os engenhos de açúcar perderem espaço para as usinas, provocando muitas transformações sociais e econômicas, foi para João Pessoa, onde fez o curso secundário e depois, para Recife, onde matriculou-se, em 1920, na faculdade de Direito.
Nesse período, além de colaborar periodicamente com o Jornal do Recife, fez amizade com Gilberto Freyre, que o influenciou e, em 1922, fundou o semanário Dom Casmurro.
Formou-se em 1923. Durante o curso, ampliou seus contatos com o meio literário pernambucano, tornando-se amigo de José Américo de Almeida, Osório Borba, Luís Delgado, Aníbal Fernandes, e outros. Gilberto Freyre, voltando em 1923 de uma longa temporada de estudos universitários nos Estados Unidos, marcou uma nova fase de influências no espírito de José Lins, através das idéias novas sobre a formação social brasileira.
Ingressou no Ministério Público como promotor em Manhuaçu, em 1925, onde entretanto não se demorou. Casando em 1924 com d. Filomena (Naná) Masa Lins do Rego, transferiu-se em 1926 para a capital de Alagoas, onde passou a exercer as funções de fiscal de bancos, até 1930, e fiscal de consumo, de 1931 a 1935. Em Maceió, tornou-se colaborador do Jornal de Alagoas e passou a fazer parte do grupo de Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda, Jorge de Lima, Valdemar Cavalcanti, Aloísio Branco, Carlos Paurílio e outros. Ali publicou o seu primeiro livro, Menino de engenho (1932), chave de uma obra que se revelou de importância fundamental na história do moderno romance brasileiro. Além das opiniões elogiosas da crítica, sobretudo de João Ribeiro, o livro mereceu o Prêmio da Fundação Graça Aranha. Em 1933, publicou Doidinho, o segundo livro do "Ciclo da Cana-de-Açúcar".

Como vimos, em 1926, decidiu deixar para trás o trabalho como promotor público no interior de Minas Gerais e transferiu-se para Maceió, Alagoas. Lá conviveu com um grupo de escritores muito especial: Graciliano Ramos (o autor de Vidas Secas), Rachel de Queiroz (a jovem cearense, que já publicara o romance O Quinze), o poeta Jorge de Lima, Aurélio Buarque de Holanda (o mestre do dicionário), que se tornariam seus amigos para sempre. Convivendo neste ambiente tão criativo, escreveu os romances Doidinho (1933) e Bangüe (1934). Daí em diante a obra de Zélins, como era chamado, não conheceu interrupções: publicou romances, um volume de memórias, livros de viagem, de conferências e de crônicas. E Histórias da Velha Totônia, seu único livro para o público infanto-juvenil, lançado em 1936.
Em 1935, mudou-se para o Rio de Janeiro. Homem atuante, participava ativamente da vida cultural de seu tempo. Gostava de conversar, tinha um jeito bonachão e era apaixonado por futebol, ou melhor, pelo Flamengo. Seus livros são adaptados para o cinema e traduzidos na Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, Estados Unidos, Itália, entre outros países. Em 1955, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.
Em 1957, o Brasil perdia um de seus grandes escritores. A obra de José Lins do Rego é publicada pela editora José Olympio.
A criação literária de José Lins do Rego, como ele próprio afirma, foi baseada, fundamentalmente, nas histórias de trancoso, contadas pela velha Totônia e pela leitura de Os doze pares da França, de Carlos Magno, que ele leu aos doze anos, ainda no internato de Itabaiana, tendo recebido, também, influências de Victor Hugo, Proust, Hardy, Stendhal e os que ele chamava de "os grandes russos da minha vida: Tolstói, Tchecov e Dostoievski". Entre os nacionais, ele cita Raul Pompéia, Machado de Assis, Gilberto Freyre e Olívio Montenegro.Participou do movimento regionalista de 33 organizado por Gilberto Freyre no Recife .
A obra de Zé Lins caracteriza-se, particularmente, pelo extraordinário poder de descrição. Reproduz no texto a linguagem do eito, da bagaceira, do nordestino, tornando-o no mais legítimo representante da literatura regional nordestina. A Menino de Engenho, seguiram-se Doidinho, 1933; Bangüê, 1934; Moleque Ricardo, 1935; Usina, 1936; Fogo Morto, 1936, fechando, com este, o Ciclo-da Cana-de-Açúcar. Em 1937, publicou Pedra Bonita e, em 1953, Cangaceiros que formaram o Ciclo do Cangaço. Outras publicações: Pureza; Riacho doce; Água mãe (prêmio da Fundação Felipe de Oliveira); Eurídice (Prêmio Fábio Prado); Meus verdes anos (memórias); Histórias da velha Totônia; Gordos e magros; Poesia e vida; Homens, seres e coisas; A casa e o homem; Presença do Nordeste na literatura brasileira; O vulcão e a fonte, (1958, póstuma). Conferências: Pedro Américo; Conferência no Prata; Discurso de posse na Academia Brasileira de Letras. Viagem: Bota de sete léguas. Em colaboração com Raquel de Queiroz e Graciliano Ramos Brandão entre o mar e o amor.
Jose Lins do Rego nasceu no dia 3 de junho de 1901 e faleceu no dia 12 de setembro de 1957.

JOAO AGRIPINO FILHO


João Agripino de Vasconcelos Maia Filho foi um político brasileiro atuante. Foi deputado federal, senador e governador do estado da Paraíba e Ministro das Minas e Energia no governo Janio Quadros.
Filho de João Agripino de Vasconcelos Maia e Angelina Mariz Maia, pertencia a famílias de grande influência política e econômica no estado da Paraíba, com origens no sertão paraibano e norte-riograndense.
Começou seus estudos na Escola D. Higina e posteriormente foi estudar em João Pessoa, capital do estado, no Liceu Paraibano.
Prestou vestibular para Direito e formou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife, foi líder estudantil, fazendo parte do grupo que se opunha ao integralismo e ao nazismo. Foi professor primário, promotor público no Rio Grande do Norte e Paraiba e atuou como advogado dos camponeses.

Carreira política

João Agripino foi procurador da prefeitura do Brejo do Cruz, promotor público do Jardim do Seridó e um dos fundadores da União Democrática Nacional (UDN), candidatou-se nessa legenda, pelo seu estado, em 1946, cumprindo sucessivos mandatos, até 1961. Licenciou-se, nesse ano, para ser o primeiro titular do Ministério de Minas e Energia, permanecendo no cargo durante o governo Jânio Quadros, de 31 de janeiro a 25 de agosto de 1961, voltando à câmara federal.
Foi reeleito e, em 1962, elegeu-se ao Senado. Apoiou o movimento militar que, em 1964, depôs o presidente João Goulart; com a instauração do bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Foi governador da Paraíba de 31 de janeiro de 1966 a 15 de março de 1971; seu antecessor foi Pedro Gondim e foi sucedido por Ernâni Sátiro através do voto indireto; diretor do Banco Industrial de Campina Grande; ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) (1973), do qual foi presidente. Com a volta do pluripartidarismo, filiou-se, em 1981, ao Partido Popular (PP), e, com a incorporação deste ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), elegeu-se, nessa legenda deputado federal, em 1982.
Atualmente seus herdeiros políticos são seu filho Gervásio Maia, que foi duas vezes deputado estadual e hoje é secretário da prefeitura de João Pessoa, e seu neto Gervásio Maia filho que exerce seu segundo mandato de deputado estadual.
Joao Agripino nasceu em 1º de março de 1914 na cidade de Brejo do Cruz Estado da Paraiba e faleceu no dia 6 de fevereiro de 1988 na cidade do Rio de Janeiro.

PEDRO MORENO GONDIM


Pedro Moreno Gondim
Filho de Inácio Costa Gondim e de Eulina Moreno Gondim, cursou o primário em Alagoa Nova e o curso secundário no Liceu Paraibano na capital paraibana bacharelou-se em direito, em 1938, na Faculdade do Recife. Exerceu a advocacia, atuando na Paraíba e nos estados vizinhos.
Foi um dos fundadores do Partido Social Democrático (PSD), tendo em 1946 sido eleito deputado estadual, reelegendo-se para um mandato segundo mas não exerceu por ter sido designado pelo governador José Américo de Almeida para ser secretário da Agricultura, Viação e obras Públicas do estado da Paraíba.
Foi também eleito vice-governador, e no período, 1958-1960 assumiu o governo do estado pois o governador Flávio Ribeiro Coutinho afastou-se por motivos de saúde. Em 1960 afasta-se do governo para candidatar-se ao cargo de governador sendo eleito, derrotando Janduhy Carneiro.
Com o golpe de 1964, ainda continua no cargo até 1966 quando se candidata a deputado federal pela Arena e repassa o cargo ao então governador eleito João Agripino porém são cassados seus direitos políticos por dez anos e perde seu mandato de deputado e somente em 1979 é anistiado pelo presidente João Figueiredo.
Retoma as atividades políticas, filiando-se ao PMDB e candidatou-se ao Senado Federal, atendendo aos apelos de amigos e às conveniências do partido. Não tendo alcançado a vitória, afastou-se da política, continuando, como ele próprio afirmou "colaborador e não postulante". Em 1985, ocupou uma diretoria do Banco do Nordeste, deixando o cargo ao término do mandato em 1990.
Pedro Moreno Gondim nasceu em Alagoa Nova no dia 1º de maio de 1914 e faleceu no dia 26 de julho de 2005 em Joao Pessoa capital do estado. Pedro Moreno Gondim foi um politico brasileiro atuante.